Criativa desde “pitita”, já “desenhava” nas paredes da sala, nos discos preferidos de dona Ana, e o que mais alcançava pela frente. Formada em publicidade e propaganda, com foco na função das cores no comportamento humano, meu maior sonho virou ser artista plástica após desistir da palhaçaria e bomboniere de cinema, só para ficar perto dos doces e vestir as botas da Xuxa na cor dourada. 
De mente aflorada e sangue de Tony Capoeira, papai sempre me presenteava com colônias de férias do Jardim Botânico. Já mamãe, com aulas de desenho de Daniel Azulay. Nos intervalos acumulava hobbies como colecionar papéis de carta, revistinha, pular elástico, ganhar no video game contra os meninos, assistir filmes da “Turma da Mônica” e “Ursinhos Carinhosos”, completar álbuns de figurinhas como Garfield, Gang do Lixo, Amar é e Xow da Xuxa e reler livros antes de dormir com os preferidos “O pequeno Príncipe” e “O menino maluquinho”, até desmaiar.

Com a superação de um quase trauma, afinal Papai Noel não existe, não conversamos com desenhos animados como Roger Rabbit, Calvin não fala com Haroldo e o suco do gaulês Asterix e Obelix é auto estima alta, a vida seguiu nos playground, clubes da Tijuca, onde para alguns é a Zona Sul da Zona Norte.

Após a faculdade, a arte voltou a gritar e assim escolhi a direção de arte e criação. Após passar por 3 importantes agências de publicidade e propaganda como Binder, Doctor e DPZ, resolvi abrir o meu espaço. O meu STUDIO C.

E a história do STUDIO C? Aí, são outros 500. Por enquanto vamos de Carolzinha aqui =)